Fino espinho esse que finca-me o peito!
Dói qual lágrima quente em face angelical,
Tira-me o sono qual flor bela em tumba feral,
E nas horas mais tétricas da madrugada
[arranca-me do leito!
Belo dia este dia que o Sol nasceu carmim.
Tu tiraste as trevas de meu mundo ermo.
Trouxeste-me o bálsamo de tuas palavras. E assim
Mataste, humilhaste toda a mágoa de meu
[coração enfermo!
E chorarei em minha eterna angústia ainda
Mesmo sabendo que estás comigo e não partiste,
Esperarei ansiando-te, em agonia infinda!
Quero que vejas em meu nome lealdade
E por mais que não acredites, essa dor que
[aqui insiste
Não é nada mais, nada menos que saudade!
08/02/2006 ~ 02:45 a.m.